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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

FASCITE PLANTAR


O que é Fascite plantar?
A fascite plantar é uma inflamação do tecido denso na sola do pé. Esse tecido é denominado fáscia plantar. Ele liga o calcâneo aos dedos e cria o arco do pé.
Causas
A fascite plantar ocorre quando há muita tensão ou uso excessivo da faixa de tecido denso da sola do pé. Isso pode provocar dor e dificuldade para caminhar.
Entre os fatores de risco para a fascite plantar estão:
·         Problemas no arco do pé (pé chato e pé cavo)
·         Obesidade ou ganho súbito de peso
·         Corridas de longa distância, especialmente em ladeiras ou em superfícies irregulares
·         Aumento súbito de peso
·         Tensão no tendão de aquiles (o tendão que liga os músculos da panturrilha ao tornozelo)
·         Calçados com apoio insuficiente à curva do pé ou solas macias
A fascite plantar afeta geralmente homens ativos com idades entre 40 e 70 anos. É uma das reclamações ortopédicas mais comuns relacionadas aos pés.
A fascite plantar é geralmente considerada como sendo causada por um esporão do calcâneo, mas pesquisas demonstraram que essa não é causa do problema. No raio X, o esporão do calcâneo é visto em indivíduos com e sem fascite plantar.
Exames
O médico realizará um exame físico. Isso pode mostrar:
·         Sensibilidade na sola do pé
·         Pé chato ou pé cavo
·         Inchaço leve ou vermelhidão no pé
·         Rigidez ou tensão do arco na sola do pé.
Raios x podem descartar outros problemas, mas a presença do esporão do calcâneo não é significativa.
Sintomas de Fascite plantar
A queixa mais comum é dor e rigidez na sola do pé. A dor no calcanhar pode ser leve ou aguda. Também pode ocorrer dor ou sensação de queimação na sola do pé.
A dor normalmente é pior:
·         Pela manhã, ao dar os primeiros passos
·         Depois de ficar em pé ou sentar por algum tempo
·         Ao subir escadas
·         Após atividades intensas
A dor pode se desenvolver lentamente com o passar do tempo ou repentinamente após atividade intensa.
Buscando ajuda médica
Procure um médico se você apresentar sintomas de fascite plantar.
Tratamento de Fascite plantar
Geralmente, o médico recomenda inicialmente:
·         Acetaminofeno (Tylenol) ou ibuprofeno (Advil, Motrin) para reduzir a dor e a inflamação
·         Exercícios de alongamento do calcanhar
·         Descansar o máximo possível, pelo menos uma semana
·         Usar sapatos com bom apoio e amortecedores
Outros passos para aliviar a dor são:
·         Aplique gelo à região dolorida. Repita o procedimento pelo menos duas vezes ao dia durante 10 a 15 minutos, com mais frequência nos primeiros dois dias.
·         Tente usar uma proteção no tornozelo, almofadinhas de feltro na área do tornozelo ou palmilhas ortopédicas.
·         Use talas noturnas para alongar a fáscia lesionada e permitir que se recupere.
Se esses tratamentos não funcionarem, seu médico poderá recomendar:
·         Usar uma bota imobilizadora, que se parece com uma bota de esqui, durante 3 a 6 semanas. Ela pode ser removida para o banho.
·         Palmilhas sob medida (ortopédicas)
·         Injeções de esteroides no calcanhar
Em alguns pacientes, tratamentos não cirúrgicos não funcionam. Uma cirurgia para recuperar o tecido tensionado torna-se necessária.
Expectativas
Tratamentos não cirúrgicos quase sempre reduzem a dor. O tratamento pode durar várias semanas ou até 2 anos, até que os sintomas desapareçam. A maioria dos pacientes apresenta melhora em um período de 9 meses. Algumas pessoas necessitam de cirurgia para aliviar a dor.
Complicações possíveis
A dor pode continuar mesmo com o tratamento. Algumas pessoas podem precisar de cirurgia. A cirurgia tem seus próprios riscos. Converse com seu médico sobre os riscos da cirurgia.
Prevenção
Manter uma boa flexibilidade na área do tornozelo, do tendão de aquiles e nos músculos da panturrilha pode ajudar a evitar a fascite plantar.
Fontes e referências:
·         Wapner KL, Parekh SG. Heel pain. In: DeLee JC, Drez D Jr, Miller MD, eds. DeLee and Drez's Orthopaedic Sports Medicine. 3rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2009:section F.

·         Abu-Laban RV, Ho K. Ankle and foot. In: Marx JA, Hockberger RS, Walls RM, et al, eds. Rosen's Emergency Medicine: Concepts and Clinical Practice. 7th ed. Philadelphia, Pa: Mosby Elsevier; 2009:chap 55.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Uso contínuo do salto alto causa doenças na coluna


Uso contínuo do salto alto causa doenças na coluna



Eles são peças-chave no guarda-roupa de qualquer mulher. O salto alto faz parte do universo feminino há décadas e de lá pra cá, a adesão só aumenta. Mas o uso contínuo dos saltos pode trazer sérios problemas na saúde, principalmente relacionados a coluna. São considerados altos, os saltos acima de 15 centímetros. Os de 5 a 10 centímetros são medianos e abaixo disto são considerados baixos.
Os pés são muito acometidos por diversas doenças. E o salto alto auxilia para o aparecimento destas, principalmente na coluna lombar, que é o eixo de sustentação do corpo. Além disto, também causa o encurtamento dos músculos da panturrilha (batata da perna).
“O uso contínuo do salto alto causa dores na coluna, calcanhar e também o chamado “esporão de calcanho” porque o salto não tem proteção contra o impacto do pé no chão. Não oferece proteção para o calcanhar”. Os saltos também causam a “fascite plantar” por causa do impacto e do uso prolongado. Outro problema muito comum causado pelos saltos é a entorse, as famosas “viradas de pé”, muito comuns entre as mulheres.

“Os saltos não dão estabilidade para o pé e deixam as mulheres com o centro de gravidade muito para frente. As calçadas daqui possuem muito desnivelamento, o que propicia quedas”. os saltos “anabela” que são retos em toda a sua extensão são indicados para o cotidiano do trabalho, porque o desnivelamento do calcanhar é menor. Mas nada impede o uso do salto alto no finais de semana, por exemplo.
Os exercícios para os pés são importantes para aliviar as dores. O alongamento do isquiostibiais (perna) pode ser feito com o lençol ou com uma cordinha, duas vezes por dia, durante dez minutos e previne câimbras, inchaços e dores.
Outra dica importante é escolher a numeração correta para os pés para que o calçado não fique apertado ou folgado. “O escalda pé com água morna também é muito bom. A pessoa pode colocar pedrinhas ou bolinhas de gude (petecas) e fazer movimentos para frente e para trás com os pés. É relaxante e reduz o impacto. Deve ser feito três vezes por semana”.

sobre as sandálias, tenha muita atenção para que não seja usada sandália rasteira, porque não tem acolchoamento para suportar os impactos. Os calçados pedem o máximo de conforto e ao sentir dores é preciso procurar um médico para um diagnóstico diferencial.

DOENÇAS DA COLUNA


domingo, 11 de agosto de 2013

A IMPORTÂNCIA DO CONDICIONAMENTO FÍSICO

A importância de se ter um bom condicionamento físico para nós, cidadãos comuns. 

Quando se fala na importância de se ter um bom condicionamento físico, logo se pensa num atleta. Mas, nós, cidadãos comuns, também precisamos ter um bom condicionamento físico, que vai nos ajudar nas várias situações do dia a dia.
Por exemplo: numa simples troca de pneu furado do carro, se você tiver uma boa flexibilidade, terá mais facilidade em abaixar para trocar o pneu. A força vai te ajudar a soltar e colocar os parafusos com mais facilidade. A resistência vai te ajudar a não ficar extremamente cansado no final, e melhor ainda, você não sentirá dores musculares no dia seguinte. Além disso, a obesidade também vai dificultar seu trabalho de trocar o pneu.
Um bom condicionamento físico para o cidadão comum envolve:
1º - uma boa resistência cardiovascular, que se adquire com caminhadas e corridas de média e longa duração. O treino de resistência é feito com caminhadas para quem está iniciando e com corrida para os mais avançados. Esse treino deve ser feito pelo menos 3 a 4 vezes por semana.
2º - uma boa flexibilidade, que não precisa ser a flexibilidade máxima igual de um ginasta olímpico, mas ter uma boa amplitude nas articulações, evitando o encurtamento dos músculos, o que fará com que seus movimentos sejam mais amplos e fáceis de realizar. O treino de flexibilidade deve ser feito pelo menos 2 vezes por semana com o objetivo de aumentar a amplitude das articulações. Sempre antes e após uma sessão de exercícios, a pessoa deve fazer exercícios de alongamentos.
3º - e uma certa dose de força muscular, que também não precisa ser um halterofilista com muita hipertrofia da musculatura, mas ter um tônus muscular que vai ajudar a suportar algum peso extra nas tarefas do dia a dia e evitar sobrecarga nas articulações. O treino de força é feito com exercícios de musculação em aparelhos ou com pesos livres, e pode ser feito pelo menos 3 vezes por semana.
O Professor de Educação Física pode fazer uma planilha de treinamento semanal para você. Estarei a sua disposição, entre em contato comigo.
Procure exercitar todos os músculos do corpo.
É importante fazer exercícios específicos para o tipo de atividade que você pretende praticar. Corridas, futebol, Caminhada etc.
Se você fizer um bom treinamento físico, provavelmente irá: diminuir os riscos de lesões, melhorar seu desempenho, cansar menos e não sentirá aquelas dores musculares horríveis no dia seguinte.
Isso significa poder praticar uma atividade física com mais disposição, menos cansaço e menor risco de lesões, o que fará bem para sua saúde.
Concluindo, um bom preparo físico te ajudará a executar as tarefas do dia a dia, sem muito cansaço, sem dor muscular no dia seguinte e com mais disposição para executar qualquer atividade.
E lembre-se que para nós, cidadãos comuns, que exercitamos para a melhoria da nossa saúde e qualidade de vida, o preparo físico é importante para as tarefas do dia a dia, e não para competir e buscar a performance máxima.

Câimbras: quais são as causas e como evitá-las?

Câimbras: quais são as causas e como evitá-las?

O que são câimbras?
Cãibras (ou câimbras) são contrações involuntárias e dolorosas de um músculo esquelético. Elas são mais frequentes nos músculos das panturrilhas, mas podem ocorrer em outros grupos musculares tais como coxas, mãos, pés, pescoço, etc.
Ocorrem usualmente durante a noite ou durante exercícios físicos extenuantes. Elas estão relacionadas ao acúmulo de ácido lático e podem aparecer em casos dehipocalcemiahipopotassemia e baixa oxigenação.
A câimbra ainda é objeto de estudo, mas é certo que o espasmo é de origem neuromuscular. Um músculo isolado, levado a um estado de "hiperencurtamento", permanece em contração por algum tempo, a menos que seja forçado a se estender novamente, gerando dor.
Quais são as causas das câimbras?
Quando um músculo se contrai ele dispara cargas elétricas dentro do cérebro. Essas cargas alteram o equilíbrio de sódio e potássio da célula. O músculo então se contrai involuntariamente e ocorre a contração muscular. A câimbra está relacionada à carência de nutrientes como o magnésio, encontrado nos vegetais de folhas verdes escuras (couve, rúcula, escarola, espinafre, agrião etc.), nos grãos (feijão, lentilha, grão-de-bico etc.) e cereais integrais. São necessárias também boas condições de oxigenação para evitar as câimbras.
Quais são os fatores que podem desencadear as câimbras?
  • Cansaço muscular, por praticar excessivamente algum esporte, ficar muito tempo em pé ou carregar um peso por longo tempo, como na gravidez, por exemplo. Outra possibilidade durante a gestação é a pressão que o útero exerce sobre os nervos que vão até as pernas.
  • Grandes perdas de sódio e de líquidos e a escassez de minerais como o cálcio, o magnésio e o potássio em circulação no sangue.
  • Excesso de fósforo (presente em frios, salgadinhos e refrigerantes).
  • Diabetes mellitus, doenças neurológicas ou problemas vasculares.
Como evitar as câimbras?
  • Alongar-se antes de dormir.
  • Evitar passar muito tempo de pé ou sentado e tentar não usar salto alto.
  • Se tiver de ficar sentado por longos períodos, movimente o tornozelo e os dedos dos pés.
  • Comer alimentos ricos em cálcio e potássio (banana, suco de laranja, água de coco, etc.).
  • Evitar refrigerantes, pois contêm bastante fósforo.
  • Beber muito líquido para ficar hidratado durante o exercício.
  • Repor níveis de sódio durante os exercícios e transpiração abundante.
  • Assegurar uma recuperação nutricional adequada.
  • Descansar os músculos após um treino intenso.
Existem soluções rápidas para câimbras já instaladas?
  • Alongar a massa muscular afetada.
  • Respirar profundamente.
  • Massagear a área afetada (ajuda a diminuir a dor e melhora a circulação).
  • Estimular a recuperação (descanso e reidratação com líquidos que contenham eletrólitos).
  • Colocar compressa quente ou tomar um banho quente.
  • Caminhar um pouco.
Como tratar as câimbras?
Existem condições clínicas que levam a câimbras e que devem ser tratadas especificamente por profissionais de saúde de acordo com o quadro clínico apresentado
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A FISIOTERAPIA E A INSTABILIDADE LIGAMENTAR


A fisioterapia e a instabilidade ligamentar

Um ligamento é uma faixa ou corda bem definida de tecido fibroso unindo dois ossos. A maioria dos ligamentos atua resistindo ao movimento de uma articulação em uma direção específica. Existem aqueles que são espessamentos localizados da cápsula da articulação (ligamentos capsulares), outros que são completamente isolados da cápsula da articulação sobre a qual atuam (ligamentos extracapsulares) e outros, ainda, que estão situados dentro da articulação (ligamentos intracapsulares).
Independente do local onde eles estejam localizados é importante para o bom funcionamento da articulação. Articulação ou juntura é a conexão entre duas ou mais peças esqueléticas (ossos ou cartilagens). Essas uniões não só colocam as peças do esqueleto em contato, como também permitem que o crescimento ósseo ocorra e que certas partes do esqueleto mudem de forma durante o parto. Além disto, capacita que partes do corpo se movimentem em resposta a contração muscular. Quando há um desequilíbrio nesse "complexo", os movimentos ficam comprometidos, seja em que região for.
O principal sintoma é a falta de segurança, de firmeza da articulação. A dor geralmente também esta presente. O paciente deixa de fazer certas atividades e certos movimentos porque percebe que se os fizer, a articulação pode "sair do lugar".
As causas podem ser um esforço repetitivo, um trauma, "um mau jeito" e o fisioterapeuta deve observar qual foi o mecanismo para entender qual a melhor forma de tratá-lo. O programa de tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. Além de evitar que o paciente sinta dor, não se pode deixar estabelecer nenhuma atrofia muscular.
O tratamento inicial deve ser repouso aplicação crioterápica, compressão e elevação do membro associado com imobilização e uso de muletas se necessário. A fisioterapia é realizada de acordo com a alteração a ser tratada, o grau de dor e deficiência. A meta do tratamento é de aliviar a dor, desenvolver a potência e força muscular e manter íntegra a amplitude do movimento, sendo utilizados como recursos para aliviar a dor a aplicação de calor ou frio com finalidade de tirar inflamação e dor nos casos crônicos.
A hidroterapia também pode ser utilizada, dependendo do local, pelo calor e apoio da água, aliviando a dor e facilitando o movimento.
A crioterápica nos casos agudos, podendo ainda ser usado à acupuntura para o alivio da dor.
No desenvolvimento da força muscular e da mobilidade do membro pode ser conseguidas por exercícios isométricos e técnicas de mobilização passiva, técnicas de facilitação neuromusculares proprioceptivas e técnicas com o intuito de induzir reações posturais normais.
Exercícios de resistência com peso, e quando possíveis exercícios de resistência a grandes pesos podem ser utilizados com recursos ainda a hidroterapia, o uso da cama elástica com intuito de trabalhar a propriocepção e ganho de amplitude de movimento.
O fisioterapeuta durante a sua terapia deve estar atendo os efeitos do tratamento e se necessário mudar, adaptar ou interromper as sessões.

Para algumas regiões corporais, há protocolos testados e aprovados para tratar problemas ligamentares. Use e abuse do que já foi comprovado cientificamente que dá certo. É um ótimo caminho a seguir para o sucesso de um tratamento.

PLANILHA DE TREINAMENTO PERSONALIZADA PARA ATLETISMO


Personal training (ATLETISMO)
          Atuando há vários anos no mercado do treinamento personalizado no Distrito Federal, DF, o Professor/Treinador Léo possui formação e experiência suficientes para prescrever e acompanhar seu treinamento, tornando o mesmo mais seguro e eficiente. Seja você também um cliente.

Planilha de treinamento personalizada (on line)
          Para os clientes que residam em outras cidades ou para aqueles que não necessitam de acompanhamento individualizado, a planilha de treinamento personalizada on line é uma opção interessante.

         O Professor/Treinador Léo elabora uma planilha de treinamento para corridas de rua e pista com base nas informações fornecidas pelo cliente, bem como seus objetivos e necessidades. Esta planilha é enviada ao cliente (por email ou pessoalmente), e o mesmo pode treinar em qualquer lugar. Nesses casos, a supervisão por parte de um professor de educação física é imprescindível.


LEONIRES BARBOSA GOMES
   CREF-DF 000979 G/DF
           CBAT - 598

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

SÍNDROME DO PIRIFORME E DOR CIÁTICA

SÍNDROME DO PIRIFORME E DOR CIÁTICA




      A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo ciático devido à sua compressão pelo músculo piriforme na sua saída da pelve para a região glútea.    O nervo ciático passa debaixo do piriforme, mas em algumas pessoas ele passa através dele, aumentando a probabilidade para ocorrer a síndrome. Se esse músculo sofrer uma tensão, espasmo, encurtamento ou hipertrofia, o nervo ciático poderá ser comprometido. Entretanto, deve-se ficar alerta para o fato de que o desequilíbrio pélvico pode ser responsável por um desequilíbrio entre os rotadores internos e externos.
      O piriforme é um pequeno e profundo músculo em forma de pera que se origina na superfície pélvica do sacro (porção final da coluna) e conecta-se no trocânter maior do fêmur (osso da coxa). Sua principal função é promover a rotação externa da coxa ou mover a mesma lateralmente, função estas, realizadas com o auxílio de outros cinco músculos localizados na parte profunda do quadril, sob os glúteos. São os músculos rotadores.
         O nervo ciático é o maior nervo do corpo, emerge da pelve em direção à região posterior da coxa e passa por entre esses músculos rotadores. A síndrome do piriforme causa dor profunda na superfície posterior do quadril e nádega, dormência e formigamento em direção às pernas e lombalgia.
          O paciente pode apresentar aumento da dor ao caminhar, correr, aos movimentos de rotação lateral do quadril, durante os movimentos de sentar e levantar, ao ficar em pé.
      É comum em esportes que envolvem corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva. Corrida em terrenos duros ou irregulares, subir escadas, atividades que exijam muito agachamento e uso de calçados inapropriados para o tipo de pisada ou gastos demais também podem auxiliar no desenvolvimento da dor. O excesso de exercícios que enfocam os glúteos conduz a um aumento rápido e exagerado dos glúteos podendo causar compressão do nervo ciático e inflamação (neurite).
          Ficar sentado por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa diminui o fluxo sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos a ele também) provocando o encurtamento. A falta de alongamento irá contribuir para que a musculatura envolvida tencione ainda mais e piore os sintomas.
         O tratamento pode abranger medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares sob prescrição médica, injeção local de anestésicos e corticosteroides, repouso, cirurgias nos casos mais graves e sem melhora com tratamento clínico por período prolongado. A prevenção pode ser feita através de um programa de exercícios individualizados que envolvem, sobretudo, alongamentos dos músculos glúteos, rotadores internos e externos do quadril; mobilização de quadril e membros inferiores.
      Já a ação de um bom condicionamento físico bem orientado com a função de desenvolver a capacidade motora com exercícios educativos será um bom auxiliar no tratamento desta síndrome, trata-se de uma reabilitação com o objetivo de permitir o retorno ao esporte e as atividades da vida diária de forma segura e efetiva. São focados os movimentos, força e flexibilidade dos membros inferiores, exercícios de transferências e que simulam o caminhar, o trote, a corrida, mudanças de direções e saltos; sempre adaptados à individualidade do indivíduo, objetivo, e no caso de atletas e esportistas, à especificidade da modalidade.


Léo Bargom

BRAVA CURSOS